Livre!
de Cruz e SousaLivre da humana,
da terrestre bava
dos corações daninhos
que regelam,
quando os nossos sentidos
se rebelam
Livre da humana,
da terrestre bava
dos corações daninhos
que regelam,
quando os nossos sentidos
se rebelam
Sabe Deus se te amei!
Sabem as noites
essa dor que alentei,
que tu nutrias!
E dizer-se que não tens nervos, ó nervosa,
Dizer que não tens alma!
Tão pequenina és tu, e, astuta e laboriosa...
Se eu soubesse que no mundo
Existia um coração,
Que só por mim palpitasse
Por ela tudo daria...
Ao lado do infante,
O homem e a mulher:
Uma tal Maria.
Um José qualquer.