Aqui morava um rei
de Ariano SuassunaPulsava junto ao meu, seu coração.
Para mim, o seu cantar era Divino.
Pulsava junto ao meu, seu coração.
Para mim, o seu cantar era Divino.
Vinde sorrir-me ainda!
Hei-de morrer contente
Cantando uma canção alegre,
doidamente…
Respira, tu que estás numa cela
abafada,
esse ar que entra por ela.
Mãe,
na sua graça,
é eternidade.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
Razões são palavras,
todas nascem da mansa hipocrisia
que aprendemos.
Eu quis chamar o homem,
para lhe dar um sorriso,
mas ele ia já longe
Meu ser é a comunhão de dois seres diversos.
Dois seres — um, a Carne, outro, o Espírito…
Outrora, foste um jardim,
e és, agora, eternidade!
As vagas do sofrimento me arrastaram
para o centro do remoinho da grande força,
que agora flui, feroz, dentro e fora de mim…
Minha Felicidade!… hei de atingi-la!
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