Hino Nacional
de Joaquim Osório Duque EstradaBrasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula:
-Paz no futuro e glória no passado.
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula:
-Paz no futuro e glória no passado.
Podemos então dizer que somos livres,
com a paz e o sorriso de quem se reconhece
e viajou à roda do mundo infatigável,
porque mordeu a alma até aos ossos dela.
Para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
O teu sorriso é delírio...
És alva da cor do lírio,
és clara da cor da neve!
Cristos ideais, serenos, luminosos,
Ensangüentados Cristos dolorosos
Cuja cabeça a Dor e a Luz retrata.
Eu sei.... O mundo é um lodaçal perdido
Cujo sol (quem mo dera!) é o dinheiro....
Eu sou como a andorinha... Ergui meu vôo
Sobre as asas gentis da fantasia.
A descrença nublou-me o céu da vida...
E a crença estrebuchou numa agonia.
O que não tem certeza nem nunca terá
O que não tem conserto nem nunca terá
O que não tem tamanho
As cinzas que não sabes voarão sobre Apolo e Ísis.
É uma noite ardente, a que se prepara
O sono transportou-me
àquele reino onde não existe vida
e eu quedo inerte sem paixão.