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A Flor do Cárcere

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Nascera ali – no limo viridenteDos muros da prisão – como uma esmolaDa natureza a um coração que estiola –Aquela flor imaculada e olente… E ele que fôra um bruto, e vil descrente,Quanta vez, numa… A Flor do Cárcere

Página Vazia

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Quem volta da região assustadoraDe onde eu venho, revendo, inda na mente,Muitas cenas do drama comoventeDe guerra despiedada e aterradora, Certo não pode ter uma sonoraEstrofe ou canto ou ditirambo ardenteQue possa figurar dignamenteEm vosso… Página Vazia

Amor Algébrico

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Acabo de estudar – da ciência fria e vã,O gelo, o gelo atroz me gela ainda a mente,Acabo de arrancar a fronte minha ardenteDas páginas cruéis de um livro de Bertrand. Bem triste e bem… Amor Algébrico

Rimas

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Ontem – quando, soberba, escarneciasDessa minha paixão – louca – supremaE no teu lábio, essa rósea algema,A minha vida – gélida – prendias… Eu meditava em loucas utopias,Tentava resolver grave problema…Como engastar tua alma num… Rimas

Ausente, Pensativo, Solitário

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Ausente, pensativo, solitário,como se vos tivera ali presentedou e tomo as razões ousadamentefirme em amor, em pensamento vário. Quando venho ante vós com temeráriofervor renovo n’alma juntamentequantos cuidados tive estando ausente,que tudo em tal aperto… Ausente, Pensativo, Solitário

Lágrima!

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Ó lágrima nitente de MariaEstrela d’alva a cintilar tremente,És a divina lágrima d’um crenteNa fervorosa prece da agonia. Rolas de olhos trêmula e frementeCelestial, misteriosa e fria,Caias talvez na pétala sombriaDum olímpico lírio alvinitente. É… Lágrima!

On This Wondrous Sea

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On This Wondrous Sea On this wondrous sea, Sailing silently, Ho! Pilot, ho! Knowest thou the shore Where no breakers roar Where the storm is o’er? In the peaceful west Many sails at rest, The… On This Wondrous Sea

Um poema de Emily Dickinson

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Nunca perdi mais de duas vezes,E foi onde a relva floresceu.Duas vezes parei mendigaDiante da porta de Deus! Os anjos, duas vezes descendoReembolsaram minha escassez.Arrombador, banqueiro, Pai!Estou pobre mais uma vez!

Chopin: Prelúdio Nº 4

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Do fundo do salão vem-me o seu pranto sobre-humano,como do fundo irreal de um desespero hoje olvidado:dir-se-ia que estes sons têm um tom de ouro avioletado;há um anjo a desfolhar lírios de sombra sobre o… Chopin: Prelúdio Nº 4

Aos Lustres

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Suspensos nos salões dos tetos decorados,Que de arabescos orna o gesso alvinitente,Ó lustres de cristal, enganadoramenteAo mesmo tempo sois sonoros e calados. Pesados, emprestais, no entanto, à pompa ambiente,Onde há ricos painéis entre florões doirados,A… Aos Lustres

Poemas e Canções

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Poemas e cançõesA Deus sejam escritosPor todos os peritos a quem concedeu os donsCom toda maestria e ardente sentimentoEm verso, em instrumento, a pena, em cantoriaProclamem com beleza a Sua criaçãoOs feitos de Sua mão,… Poemas e Canções