Nos olhos dos fuzilados,
Dos sete corpos tombados
De borco, no chão impuro
Eis!
…sete mães soluçando…
Nas faces dos fuzilados,
Nas sete faces torcidas
De espanto ainda, e receio,
sete noivas implorando…
E do ventre de além-mundo,
Sete crianças gritando
Na boca dos fuzilados…
Sete crianças gritando
Ecos de dor e renúncia
Pela vida que não veio…
Na boca dos fuzilados
Vermelha de baba e sangue,
…sete crianças gritando!