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A Rua dos Cataventos ( XXII )

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Vontade de escrever quatorze versos…
Pobre do Poeta!… É só pra disfarçar…
Andam por tudo signos diversos
Impossíveis da gente decifrar.

Quem sabe lá que estranhos universos
Que navios começaram a afundar…
Olha! os meus dedos, no nevoeiro imersos,
Diluíram-se… Escusado navegar!

Barca perdida que não sabe o porto,
Carregada de cântaros vazios…
Oh! dá-me a tua mão, Amigo Morto!

Que procuravas, solitário e triste?
Vamos andando entre os nevoeiros frios…
Vamos andando… Nada mais existe!…

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