Canto de Amor
de Casimiro de AbreuPra ti, formosa, o meu sonhar de louco
E o dom fatal, que desde o berço é meu;
Mas se o canto da lira achares pouco,
Pede-me a vida, porque tudo é teu.
Se queres culto – como um crente adoro,
Se homenagem queres caio-te aos pés,
Se rires – rio, se chorares – choro,
E bebo o pranto que banhar-te a tez.
postado por Ederson Peka em 12-08-2004