A Serpente e a Rã
de Bastos TigreDe olhos vítreos, parados, a serpente
Fita a mísera rã hipnotizada
E esta, aos poucos, aos saltos, inconsciente,
Busca da morte a pérfida emboscada.
E o batráquio ama a vida! O bem que sente
No lodoso marnel de água parada!
Ele não quer morrer! E a serpe, em frente,
Chama-o… Para outra vida ou para o nada?
Fascinação? Mirífica magia?
“Factum”? Destino? o nome pouco importa…
Como às rãs há uma serpe que me espia.
Vivo! Amo a vida em meu paul! Sou forte!
A morte odeio e evito-a, e, cada dia,
Mais um passo vou dando para a morte…
postado por Ederson Peka em 08-02-2015