21-10-1923
de Ricardo ReisA flor que és, não a que dás, eu quero.
Porque me negas o que te não peço.
Tempo há para negares
Depois de teres dado.
Flor, sê-me flor! Se te colher avaro
A mão da infausta esfinge, tu perene
Sombra errarás absurda, Buscando o que não deste.
postado por Diego Eis em 13-08-2006