Saudade
de Mário QuintanaQue me dizias, Augusto Meyer,
naquele tempo que não passa,
na mesa, junto à vidraça,
naquele bar que era um barco?
Por ela passavam mares,
passavam portos e portos,
ali que os ventos ventavam,
dos quatro cantos do mundo!
O que dizíamos? Sei lá!
Não falemos em nossas vidas...
Nem, por nós, se salvou o mundo...
Mas, Amigo, eu sei que tenho
- naquelas horas perdidas -
o meu ganho mais profundo!
postado por Ederson Peka em 16-02-2014