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Serenata

de

Permita que eu feche os meus olhos,
Pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora,
E cantando pus-me a esperar-te.
Permita que agora emudeça:
Que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silêncio,
E a dor é de origem divina.
Permita que eu volte o meu rosto
Para um céu maior que este mundo,
E aprenda a ser dócil no sonho
Como as estrelas no seu rumo.

postado por em 26-02-2004