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É Tarde

de

De erro em erro transcorre a mocidade:
É o erro o nosso pão de cada dia;
E, quando o acerto alheio se copia,
Longe se está do acerto e da verdade.

Vão-se os deuses de nossa idolatria;
Vêm as traições do amor e as da amizade;
Uma boca, mentindo, nos persuade,
E num olhar que ilude se confia.

Novas lições aprendem-se, contudo,
Neste, da vida, prolongado estudo
Em que a luz, pouco a pouco, se revela.

Erros... lições... E escoa-se a existência...
Vem-nos, enfim, com os anos, a experiência,
Porém, já agora, que faremos dela?

postado por em 08-11-2014